VIAGEM DE MOTO PELO NORDESTE DO BRASIL: EM ALAGOAS

2/1/2017 - NA FOZ DO SÃO FRANCISCO (PIAÇABUÇU/AL)

Pegamos a estrada em direção a Alagoas, um trajeto de aproximadamente 500 km até Piaçabuçu, nas proximidades da foz do Velho Chico. Atravessamos o Estado de Sergipe sem parar em lugar algum. Paramos para almoçar em Penedo, o município mais antigo do Estado e reconhecido como patrimônio histórico nacional pelo IPHAN. Em Piaçabuçu, contratamos passeio de barco até a foz para a manhã do dia seguinte (dia 3). Visitamos o Luck (artesão local), que é amigo de décadas do meu irmão caçula, Emílio. Pouca coisa a dizer, porque a cidade de Piaçabuçu só tem mesmo o rio S. Francisco como atrativo. Tivemos dificuldade de encontrar um lugar para comer à noite. Tudo muito precário. Ficamos na pousada do Santiago e pagamos 70 reais por um quarto individual.

Na Foz do Velho Chico

Com Luck, morador de Piaçabuçu e amigo

Na Foz do Velho Chico

Vista do rio S. Francisco, de Piaçabuçu

3 e 4/1/2017 - EM JAPARATINGA/AL

Mais uma vez escolhemos um lugar com pouca muvuca para nos estabelecer. Merece destaque as belezas naturais da rodovia AL101, por onde transitamos o dia de hoje. Um cenário de pirar. Japaratinga fica perto de Maragogi/AL e Praia dos Carneiros/PE, dois pontos turísticos dos mais badalados. Nossa ideia foi nos estabelecer por ali e usar o local como ponto de partida para passeios pelas praias das proximidades. Resolvemos criar um "filtro" pra nossa viagem. Chega de música ruim.!!! Passamos a escolher a dedo um local com música boa (ou sem música alguma). Foi aí que tivemos a surpresa de encontrar o bar Âncora, da Cláudia Cândido, que tem um repertório maravilhoso de rock e MPB para se ouvir. Na nossa curta passagem por Japaratinga, demos um rolé por Porto de Pedras (onde ficam a famosa Praia do Patacho e o projeto de preservação do Peixe-Boi, na praia de Tatuamunha) e Maragogi. Em Japaratinga ficamos numa pousada de frente pro mar, que saiu a 200 reais a diária (pousada SolMar). O que nos causou mais emoção foi a travessia para Porto de Pedras. Tivemos que colocar a moto (de ré) numa embarcação mínima para fazer a travessia do rio Manguaba. Uma trabalheira danada, mas valeu o esforço!